domingo, 29 de julho de 2012

Bianca




"O seu amor
Reluz
Que nem riqueza
Clareza do tino
Pétala
De estrela caindo
Bem devagar..."


Porque já no princípio dissera Deus: haja luz. Veio assim o primeiro imperativo. A fuga do negro.
E fez-se luz, fez-se o branco da força da ordenança divina, da busca pra que se pudesse voltar a ver.
Fez-se luz e o branco trouxe em si todas as outras cores ali dentro feito ela, Bianca.
Cabe ali naquela centelha de Sol a luminância reluzente do tom que apazigua mas é forte, da bandeira que estendida sela o caminho da paz, que por ela traz a chance do verde, a esperança.
De branco inteiro ela é vestida por dentro e reluz nos olhos, brilha no sorriso o raio que cativa à distância.
Cheia de cores e pura, inocente, o tom da consagração de quem pra sempre quer ser digno, merecedor da capacidade de refletir. De ser luz.
A luz que invade qualquer brecha e possibilita a clareza, a luz que é força e inunda. A cor que vive, pulsa, transborda.
De branco ela pinta o caminho e as palavras no espaço cheio de possibilidades, não de vazio, e as palavras então, encantadas por aquele mundo de chances de serem inteiras, elas querem morar ali, para sempre.

Ao som de Pétala - Djavan

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