"O seu amor
Reluz
Que nem riqueza
Clareza do tino
Pétala
De estrela caindo
Bem devagar..."
Reluz
Que nem riqueza
Clareza do tino
Pétala
De estrela caindo
Bem devagar..."
Porque já no princípio dissera Deus: haja luz. Veio assim o primeiro imperativo. A fuga do negro.
E fez-se luz, fez-se o branco da força da ordenança divina, da busca pra que se pudesse voltar a ver.
Fez-se luz e o branco trouxe em si todas as outras cores ali dentro feito ela, Bianca.
Cabe ali naquela centelha de Sol a luminância reluzente do tom que apazigua mas é forte, da bandeira que estendida sela o caminho da paz, que por ela traz a chance do verde, a esperança.
De branco inteiro ela é vestida por dentro e reluz nos olhos, brilha no sorriso o raio que cativa à distância.
Cheia de cores e pura, inocente, o tom da consagração de quem pra sempre quer ser digno, merecedor da capacidade de refletir. De ser luz.
A luz que invade qualquer brecha e possibilita a clareza, a luz que é força e inunda. A cor que vive, pulsa, transborda.
De branco ela pinta o caminho e as palavras no espaço cheio de possibilidades, não de vazio, e as palavras então, encantadas por aquele mundo de chances de serem inteiras, elas querem morar ali, para sempre.
Ao som de Pétala - Djavan
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